Se a biblioteca falasse...
Um espaço de convívio muito apreciado
por todos pelo ambiente acolhedor e atrativo.
Toca a campainha e os alunos saem das
aulas. Há turmas que correm para a biblioteca para se inteirarem das atividades
da semana e do dia, para reservarem os computadores, para visualizarem um filme
que gostam, para jogarem jogos de tabuleiro, para falarem e desabafarem com
quem lá está e com quem são criados laços, para requisitarem livros, para
entregarem livros requisitados, para fazerem trabalhos das mais variadas
disciplinas e para fazerem os exercícios propostos nas aulas que tiveram
naquele dia.
A atitude do aluno mais pequenino é
engraçada. Corre desenfreado para a biblioteca, pousa os pertences no chão ou
de qualquer jeito é dirige-se ao balcão de atendimento cheio de energia e de
entusiasmo.
Estar do lado do observador é curioso,
sorridente e interessante.
Os alunos mais velhinhos, aqueles que já
frequentam os anos terminais do terceiro ciclo, dirigem-se à biblioteca com uma
imensa vontade de verem concretizados os seus objetivos no que toca às mais
variadas disciplinas e à sua exigência pessoal para a obtenção dos melhores
resultados.
Ainda há aqueles professores que
reconhecem na biblioteca um outro espaço de aprendizagem transversal e é muito
bom verificar que a biblioteca é um espaço feliz utilizado por todos.
Se a biblioteca falasse, teria inúmeras
histórias para contar.
A biblioteca da Frei João é
imprescindível ao bom funcionamento desta escola, é harmoniosa mesmo com a
porta aberta, com música de fundo e o murmurar dos alunos que ocupam os seus
lugares de uma ponta à outra deste local amplo e sereno.
Estar neste recanto é não querer sair, é
ter o privilégio de me poder transportar para o mundo da fadas e dos duendes,
para o imaginário que me recusei a largar desde a minha meninice.
A professora Licínia Teixeira.
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