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"Há muitos anos, havia um homem que roubava palavras. As nossas melhores palavras. Metia-as, cuidadosamente, num saco de linho e desaparecia. Para ser sincero, na nossa aldeia, que uma sebe de montes abraça, nunca ninguém viu o rosto do homem e ninguém lhe sabia o nome. Mas, pela manhã, as pessoas acordavam pobres. Pobres, sempre mais pobres e tristes. As palavras, nesse tempo, eram de ouro."
Aqui fica a sugestão de leitura que por estes dias parece fazer muito sentido. Belíssimo texto de Francisco Duarte Mangas ilustrado por Alain Corbel.
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