quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ADÉLIA POSTILHÃO - Homenagem à Professora e Amiga

 

Se vais a caminhar e vês num certo lugar, alguém condoído … fica ao seu lado, ajuda-o no que for preciso …
Eu já dei conta, doeu até enterneceu … muitos dos meus “irmãos" têm um pouquinho menos do que eu!
Melhor dizendo assim: “Repara a vida, é um jardim, de flor ferida, sem voz … que precisa muito de nós!”



Botão, que não fala, o sorriso que inala, “toca manifesto o coração” … faz o teu gesto com a palma da mão.
Aproxima para ajudar, quem não pode partilhar … faz devagar, com amor, não melindres nenhuma “flor”!
Repara e eu não esqueço, alguma “imperfeição" “vem do “berço” … falta atenção, a “muitos mimos” da criação.
Revê a “raiz”, muita “flor” cresce só e é infeliz … começa com desamor, sente-se indesejada e sai maltratada!
Encara serenamente, este mistério envolvente … O que nos fará ser diferente? Será o aspecto, ou será a mente?
Insiste em “regar”, com o teu amor, estas “flores desamparadas”, elas são tímidas e às vezes, tão delicadas …
Raio de ternura, leva contigo e espalha por todo o lado … não é loucura, é o “abrigo do canteiro desfalcado”
Ao teu lado, está uma flor desvalida que precisa ser colorida … dá-lhe uma demão e alegra-se o teu coração”.
Só o Criador pode explicar o Seu Amor … fez cada um diferente … será a impressão digital a expoente?

Adélia Postilhão



"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
     Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa

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